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quarta-feira, 25 de abril de 2012

TEF ou POS, o que é melhor para minha loja?

TEF ou POS, eis a questão.

Aceitar cartões de crédito em um estabelecimento comercial hoje é inevitável para qualquer comerciante. O volume de crescimento de cartões de crédito em cinco anos foi de 94,9%, e tende a crescer cada vez mais. Existem hoje duas formas de uma loja implantar cartões de crédito e fazer a comunicação com as administradoras de cartões. A mais comum entre os pequenos e médios comércios  é o uso dos POS, aparelhos alugados pelas administradoras, um de cada bandeira que conectados a uma linha telefônica fazem a comunicação e finalizam a transação financeira, processo que demora cerca de um minuto, o que é considerado alto para uma empresa que possui caixas movimentados. A outra forma é através do uso do TEF (transferência eletrônica de fundos), que consiste em possuir somente um aparelho que integra todas as bandeiras de cartões para efetuar as transações.

Esse sistema parece muito simples e mais barato que o uso de POS, pois à partir do momento que a empresa possui um pin pad próprio ela deixa de pagar o aluguel mensal das máquinas, e é ai que muitos comerciantes se enganam. Implantar um sistema de TEF em um estabelecimento comercial gera diversos custos que vão alem do preço da maquineta. O TEF é um software de uso obrigatório por lei para todos os estabelecimentos comerciais que usam impressora fiscal no caixa, ou seja, as empresas que faturam anualmente valor acima de R$ 120.000,00 precisam por exigência, imprimir o comprovante financeito da transação no cupom fiscal da venda, afim de que o fisco consiga controlar o faturamento real via cartão de crédito que foi obtido pelo estabelecimento.

Para implantar todo o sistema, a empresa precisa do software de frente de caixa, impressora fiscal, TEF, e por último o aparelho, que seria o mais barato dessa relação, Existem dois tipos de
TEF, o discado, que trabalha com uma linha telefônica comum, que faz uma conexão similar a internet discada, e o dedicado, que usa uma linha de banda larga para comunicar com as administradoras, o que reduz o tempo da transação para poucos segundos, além de não bloquear o uso da linha telefônica do estabelecimento.

O uso do TEF dedicado é recomendado para empresas que possuem mais de três caixas, onde o uso de diversos TEFs discados, sendo um por caixa, supera o custo do sistema de banda larga.
Muitas empresas centralizam os aparelhos em um local separado, gerando desconforto ao cliente ao precisar se deslocar para efetuar a transação.

Se todos os custos para implantação de um TEF forem mensurados, chagamos à conclusão de que ele é um sistema viável para estabelecimentos que já possuem o caixa automatizado. Caso a empresa não possua automação alguma, o custo para implantação do TEF não gera no curto prazo um retorno satisfatário, pois o máximo que será reduzido será o custo de aluguel das maquinetas, que deixa de existir, e o tempo de comunicação com as administradoras de cartão. Vale lembrar aos comerciantes que usam impressora fiscal que é obrigatório o uso de TEF em seu estabelecimento, e no caso de visita de uma fiscalização a loja pode ser autuada por quantidade de máquinas levando em consideração todos os meses em que o aparelho foi utilizado, de acordo com o decreto 17.451/04, essa lei é valida desde 2004 em âmbito nacional.

Assim, para o pequeno comerciante que ainda esta pensando em automatizar o negócio continuar com o POS é o ideal, porem para os comércio maiores e já automatizados o ideal é se regularizar e possui o TEF ativo na loja, para, melhorar e agilizar seu serviço e principalmente para trabalhar dentro das exigências do fisco.

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